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Por Dentro da Seleção

Bastidores do time mais importante do futebol mundial

Perfil Martín Fernandez é repórter de Esporte, cobre a seleção desde a Copa de 2010

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A seleção precisa de Marcelo

Por Martín Fernandez
16/08/13 10:07

 

Marcelo em ação contra a Suíça – Mowa Press

Uma olhada nos números da derrota do Brasil para a Suíça por 1 a 0 permite que se tire algumas conclusões. Uma delas: o Brasil depende mais de Marcelo do que parece. A seleção só foi bem enquanto seu lateral esquerdo foi bem, até uns 20 minutos do primeiro tempo.

Lá a trás, Marcelo teve dificuldade segurar Shaqiri, como notou o PVC na edição impressa da Folha de ontem, mas também não teve ajuda dos volantes Luiz Gustavo e Paulinho nessa missão. O jogador do Bayern de Munique foi o melhor em campo contra o Brasil.

Mas foi no ataque que Marcelo mais fez falta. Contra a Suíça, o lateral foi asfixiado pela marcação. Não é natural que tenha recebido apenas 10 bolas em 56 minutos em campo. Maxwell, que o substituiu, foi acionado 16 vezes em 34 minutos.

O lateral do Real Madrid tem repertório de sobra _sabe passar, driblar e correr com a bola dominada. Nos jogos mais difíceis da Copa das Confederações, ante Itália, Uruguai e Espanha, a bola passou mais por ele do que por Oscar, por exemplo.

Sem essa alternativa, o Brasil de Luiz Felipe Scolari sofre, e apela para jogadas individuais. Na partida em Basileia a seleção igualou o recorde de dribles desde que Felipão voltou a dirigi-la: 18 tentativas. E conseguiu finalizar só oito vezes. A Suíça arriscou 16 chutes contra o gol de Jefferson.

Além de ser essencial para o desempenho do time, Marcelo ainda não tem um reserva definido. Já foram chamados Adriano, Filipe Luís e Maxwell, além de André Santos, que atuou nas duas partidas em que a seleção foi formada só jogadores que atuam no Brasil.

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Três perguntas para Jefferson

Por Martín Fernandez
15/08/13 06:31

Publiquei na Folha de hoje que é grande a chance de Jefferson, 30, ganhar mais chances como titular no gol da seleção brasileira, provavelmente nos amistosos de setembro. Há motivos para isso. Ele está jogando no Botafogo, Júlio César ainda não definiu se fica ou sai do Queens Park Rangers, da segunda divisão inglesa.

A próxima partida será apenas uma semana depois do fim da janela de transferências do futebol europeu. No mais, Júlio César, 33, é o jogador mais velho e rodado da seleção, não é o tipo que precisa ser testado _Felipão quer deixá-lo à vontade para resolver sua vida sem pressão.

Enquanto isso, Jefferson fez ontem sua oitava partida como titular da seleção. Em 2011, numa entrevista em Torreón, México, ouvi do goleiro do Botafogo uma frase ótimo sobre Barbosa, o goleiro do Brasil no Mundial de 1950, e o estúpido preconceito que se instalou contra goleiros negros desde então:  “O Brasil já perdeu Copa do Mundo com goleiro branco”.

Contra a Suíça, o camisa 1 teve atuação segura, mas deixou escapar um chute de Shaqiri e quase se atrapalhou num recuo de bola perigoso feito por Dante. Os dois lances não tiveram consequências. Logo após a partida,  Jefferson falou ao blog, ainda no estádio St. Jakob-Park, em Basileia.

O quanto este jogo te aproxima da condição de titular da seleção? 

Eu estou me sentindo no grupo. Fiquei muito feliz de poder jogar. Gostaria de ter saído com a vitória, mas na análise individual, acho que fiz bom jogo. [Tenho que] estar pronto para quando ele [Scolari] precisar, estar pronto para buscar a titularidade.

Por estar com a seleção, você deixa de jogar pelo Botafogo. Como você lida com isso?

Tem jogo agora quinta [hoje, contra o Inter] e no domingo já vou estar presente, se Deus quiser. Eu tenho que estar com a cabeça aqui, concentrado. E, quando estiver lá, pensar só lá. A gente fica buscando reportagens, notícias, para acompanhar o clube, mas tem que ficar concentrado aqui, focar aqui, para não ter problema.

O que aconteceu naqueles dois lances?

A bola balança um pouco,  mas você tem que manter a tranquilidade. Alguma hora ela vai sair para um lado, vai sair para o outro. O importante é manter a tranquilidade, não se desesperar.

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O cansaço é desculpa, mas não muito

Por Folha
14/08/13 20:40

Neymar em partida da seleção brasileira contra a Suíça (Fabricce Coffrini/AFP)

A melhor condição física da Suíça foi citada pelo técnico Luiz Felipe Scolari e por todos os jogadores da seleção brasileira como justificativa para a derrota em Basileia. A explicação cabe, mas tem que ser relativizada.

De fato, quem jogou a Copa das Confederações voltou das férias mais tarde, teve menos tempo para treinar. Mas a seleção passou mais de um mês reunida entre maio e junho, o time ficou longe da solidez que mostrou durante a competição disputada no Brasil.

Mais: as outras três seleções de ponta que foram às finais da Copa das Confederações também disputaram amistosos nesta quarta-feira de data-Fifa. E nenhuma delas reclamou de cansaço.

O Uruguai atravessou o mundo, foi até o Japão (outro que disputou o evento da Fifa no Brasil) e venceu por 4 a 2. A Espanha, que apanhou do Brasil na final do dia 30 de junho, viajou até o Equador e ganhou por 2 a 0 nesta quarta-feira.

A Itália teve a parada mais complicada: recebeu a Argentina em Roma e perdeu por 2 a 1. O técnico Cesare Prandelli lamentou os gols sofridos, a falta de categoria para concluir, elogiou os rivais argentinos.  Pelo pouco que pude ler a respeito até agora, não culpou a diferença de condição física.

Assim como usaram essa justificativa para a derrota ante a Suíça, Felipão e seus comandados prometeram um futebol melhor em setembro, quando o Brasil enfrenta Austrália (em Brasília) e Portugal (em Boston). A ver.

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Empresários na concentração: os há

Por Martín Fernandez
14/08/13 07:24

Logo que assumiu a presidência da CBF, no ano passado, José Maria Marin deu várias entrevistas afirmando que não queria mais empresários nos hotéis da seleção pelo mundo. “Tira a privacidade dos atletas, que precisam se concentrar apenas nas partidas”, disse o cartola ao Blog do Perrone em maio do ano passado.

Este Brasil vs. Suíça de logo mais aqui em Basileia será o 50º jogo da seleção que cubro para a Folha. Tirando a Copa do Mundo de 2010, quando Dunga transformou os hotéis na África do Sul em bunkers, vi agentes circulando pelas concentrações em todos eles.

Isso não é uma denúncia, é natural que seja assim. Há vinte anos talvez “empresário na concentração” fosse sinônimo de “não está com a cabeça na seleção”. Hoje tal veto não só é impossível de ser cumprido como não faz mais sentido.

Jogadores ficam 100% do tempo conectados. Ainda que houvesse uma catraca na porta de cada hotel e que só passassem por ela os jogadores e a comissão técnica, evidentemente haveria contato.

Um exemplo simples: Marcos Malaquias, empresário que participou da operação que levou Neymar ao Barcelona, estava ontem no hotel da seleção junto com o pai do craque. Para não deixar dúvida, ele postou uma foto em seu Instagram ao lado do capitão Thiago Silva.

Faltam duas semanas para o fim da janela de transferências no futebol europeu. Felipão fez um alerta público a seus jogadores ontem: quem não estiver jogando, corre risco de ficar fora da Copa em 2014. Se a prioridade para o treinador é que os atletas definam logo seus destinos, os agentes sempre estarão por perto.

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Feliz Dia do Canhoto

Por Martín Fernandez
13/08/13 22:49

Ainda dá tempo para lembrar que 13 de agosto é (foi) o Dia do Canhoto, momento ideal para publicar a primeira lista aqui no blog, algo que pretendo fazer com alguma frequência. Como toda lista feita na hora, deve causar no autor arrependimento imediato assim que pronta, por inclusões injustas e esquecimentos imperdoáveis.

Esta é uma página sobre a seleção brasileira que vai disputar a Copa de 2014, portanto tente perdoar as ausências de Gerson, Rivellino, Tostão, Rivaldo e tantos outros gênios da perna esquerda. A seguir, os links de quatro golaços de canhota feitos (e um sofrido…) nesta fase recente mais recente do time da CBF.

Marcelo vs. México, Torreón, outubro de 2011. O Brasil perdia por 1 a 0, mas conseguiu a virada no finalzinho graças a um golaço do lateral esquerdo da seleção;

Hulk vs. África do Sul, São Paulo, setembro de 2012. A seleção era vaiada até pelas cadeiras do Morumbi quando Hulk fez o único gol daquela partida;

Kaká vs. Iraque; Malmo, outubro de 2012. O gol contra frágil seleção iraquiana marcou a volta de Kaká à seleção, seu primeiro jogo pelo time após a Copa de 2010.

Neymar vs. Espanha, Rio, junho de 2013. O segundo do chocolate na Espanha na decisão da Copa das Confederações. Passe e conclusão perfeitas.

Messi vs. Brasil, Nova Jersey, junho de 2012. O terceiro de Messi na vitória da Argentina por 4 a 3. Um recital do maior dos canhotos em atividade.

 

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Ronaldinho, cada vez mais distante

Por Martín Fernandez
13/08/13 07:02

11.out.11/MowaPress

A seleção está em Basileia, para jogar contra a Suíça o primeiro amistoso depois da Copa das Confederações. Ronaldinho está em Belo Horizonte, onde amanhã o Atlético-MG enfrenta o Bahia pelo Brasileiro.

Depois desta semana, a seleção fará sete amistosos até a Copa do Mundo –exatamente o mesmo número de jogos que faz quem vai até a final do Mundial.

Afinal, qual é a chance de Ronaldinho voltar?

A reação de surpresa de quem ouviu essa pergunta aqui na Suíça disse mais do que qualquer resposta.

Era quase como se eu sugerisse a possibilidade de Maradona jogar pelo Brasil em 2014. Nem o título da Libertadores comoveu quem se dispôs a falar sobre o assunto.

Das portas da seleção para dentro, há a convicção de que Ronaldinho, 33, vai precisar andar na linha e jogar muito mais do que no primeiro semestre (em que ganhou Estadual e Libertadores) para voltar a ter uma chance.

Ao excluir Ronaldinho da Copa das Confederações, Luiz Felipe Scolari fez dele o seu Romário de 2002. A seleção jogou bem como havia muito tempo não jogava, e o jogador do Atlético-MG não teve o nome pedido nem em Belo Horizonte

O melhor jogador do mundo em 2004 e 2005 ficou fora da última Copa do Mundo, da última Olimpíada e da última Copa das Confederações com três técnicos diferentes. Dunga, Mano Menezes e Scolari lhe deram chances antes, não é coincidência que tenham decidido deixá-lo pelo caminho.

À revista “Playboy” deste mês, o craque disse que entre ele e Felipão está tudo bem, que se falaram por telefone, que sonha em jogar a Copa em casa e que “se estiver bem, ainda vou ter chance”.  Mas ele sabe que, hoje, a porta está quase fechada. E que a camisa 10 da seleção hoje tem outro dono.

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Bem-vindo

Por Martín Fernandez
12/08/13 23:39

Vi a cena a seguir na sala de embarque do aeroporto de Salvador num domingo, 23 de junho, quando esperava um voo para Belo Horizonte durante a Copa das Confederações.

Quem começou a movimentação foi um jovem casal. Ela posava de forma a ter como fundo a pista do aeroporto, ele fotografava. Depois trocavam de posição.

Em seguida dezenas de pessoas passaram a apontar câmeras e celulares naquela mesma direção. Crianças, veteranos, famílias inteiras.

Demorei a entender o motivo do alvoroço: o avião da seleção brasileira estava parado ali. Era só um Boeing como centenas de outros que voam todos os dias por aí, mas pintado de verde e amarelo e com o escudo da CBF estampado na parte de trás.

Nos últimos anos, cobrindo os jogos do Brasil para a Folha, presenciei demonstrações parecidas (com maior ou menor intensidade) em todas as regiões do Brasil e em lugares tão diferentes quanto o Zimbábue e a Alemanha.

Por outro lado, ouvi jogadores cornetados durante treinos, o time todo xingado com poucos minutos de jogo, craque chamado de pipoqueiro mesmo quando fez  gol, técnico apedrejado até quando acertou.

Este é um blog para as pessoas que se importam com a seleção, para as que torcem e para as que secam. A ideia deste espaço é contar histórias, detalhar estatísticas e fazer análises sobre o que cerca o time da CBF, dentro e fora de campo.

Convocações, escalações, substituições, o jogo político na confederação, bastidores das viagens, vou tentar mostrar um pouco de tudo aqui, sempre à luz da Copa de 2014, que começa daqui a dez meses.

Seja muito bem-vindo.

(Ricardo Nogueira-15.jun.13/Folhapress)

 

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