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Por Dentro da Seleção

Bastidores do time mais importante do futebol mundial

Perfil Martín Fernandez é repórter de Esporte, cobre a seleção desde a Copa de 2010

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Eusébio viu Neymar jogar

Por Martín Fernandez
10/09/13 11:22

Não é fácil achar um táxi em volta do Gillette Stadium, nos arredores de Boston, onde Brasil e Portugal vão jogar um amistoso logo mais. Foi preciso ir até o shopping que fica ao lado do estádio, entrar num restaurante e lá pedir que chamassem um.

O trabalho de segunda-feira já estava concluído, as seleções brasileira e portuguesa haviam treinado, os técnicos já tinham falado, era só esperar o taxi de volta para o hotel, distante uns 50 quilômetros do estádio.

Foi quando entrou no restaurante uma desses figuras que fazem repórteres imediatamente voltar a trabalhar, mesmo que bloco de anotações, caneta e câmera estejam guardados.

O grande Eusébio estava ali, a poucos passos. Camisa polo vermelha, paletó preto, bengala. Acompanhado por um rapaz de uns 30 anos, foi encaminhado pelo maitre a uma mesa. Eusébio, na véspera de um Brasil vs. Portugal, valia a pena tentar ouvi-lo.

Ao lado de um colega, abordamos primeiro o acompanhante do ex-craque. “Ele se importaria em falar conosco sobre o jogo de amanhã?” Eusébio estará no amistoso de hoje, assim como Pelé, a convite de patrocinadores.

O pedido foi repassado. Já com os olhos no cardápio, Eusébio deu uma longa e mal humorada resposta, que pode ser resumida em “tudo bem, vamos logo com isso, façam as perguntas que querem fazer e vão embora daqui”. Pelo menos entendemos assim. Perguntamos então o que ele esperava do jogo.

“É um jogo que não vale nada. Não é por uma Copa, um campeonato, é só um amigável. O que eu espero do jogo? Ora, eu espero que  Brasil e Portugal agradem a essas pessoas todas que virão aqui para ver o jogo.”

Emendamos uma pergunta sobre Neymar. Como Eusébio demorou alguns segundos a responder, me passou pela cabeça uma declaração de Johann Cruyff, que em maio deste ano disse ao “Marca” que não havia visto Neymar jogar.

Inspirado pelo holandês, arrisquei: “O senhor o viu jogar? O que pode dizer sobre Neymar?” Fazia tempo que não presenciava uma reação tão irritada de um entrevistado. Eusébio se enfureceu.

“Eu sou um homem do futebol! Eu fui o melhor jogador da Europa! Eu sou o maior jogador da história de Portugal. Eu fui o maior marcador [goleador] da Copa de 1966! E você me pergunta se eu o vi jogar!? É claro que eu vi Neymar jogar!” Depois do discurso, concluiu: “Ele é bom.”

Não havia como fazer outra pergunta. Eusébio voltou a estudar o cardápio. E o táxi chegou.

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As cartas de João Pedro

Por Martín Fernandez
09/09/13 09:22

 

João, 6, num dos vestiários do Mané Garrincha – Martín Fernandez/Folhapress

João Pedro, 6, não quer saber de nada que não seja bola, entrega o pai, Vitor Nogueira, 40, professor de educação física. “Joga futebol cinco vezes por semana, assiste a tudo na TV, de Série B a Liga dos Campeões.”

Fã da seleção, o garoto só não quis seguir os passos da família, que torce para o Flamengo. “Sou Barcelona”, diz. E no Brasil? “Barcelona”. Desde quando? “Desde sempre”.

Durante a semana passada, João convenceu o pai de que era um bom negócio matar aula para ver os treinos da seleção em Brasília. Na tarde de quarta-feira, conseguiu tirar fotos com Bernard e Oscar. Do meia do Chelsea, ganhou um par de chuteiras de presente.

Na véspera do amistoso entre Brasil e Austrália, foi uma das crianças selecionadas por um patrocinador da CBF em escolinhas de futebol da capital para entrar em campo com os jogadores.

João então tirou da gaveta as figurinhas repetidas do álbum da Copa das Confederações e as usou para enfeitar as cartas que preparou cartas para seus jogadores preferidos.

Momentos antes do jogo, enquanto a molecada não continha a excitação de entrar em campo com as duas seleções, João dobrava com cuidado os bilhetes, que logo entregaria aos três ídolos

“Neymar, quando eu crescer, quero ser igual você. Você é craque.”

“Oscar, obrigado pela chuteira. Sou seu fã, obrigado pelo carinho.”

“Bernard, adorei te conhecer, você é muito legal.”

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Paulinho e Ramires funcionam juntos

Por Martín Fernandez
07/09/13 19:35

Por força das circunstâncias, na vitória por 6 a 0 sobre a Austrália, agora há pouco em Brasília, Felipão inventou um novo esquema tático para a seleção, diferente daquele que se consagrou na Copa das Confederações.

Oscar se machucou antes do jogo, e como não havia um substituto claro para ele na convocação (no torneio de junho era Jadson), o técnico improvisou: dividiu a armação entre Ramires e Paulinho.

O meio de campo de Felipão, então, teve Luiz Gustavo logo à frente da zaga, e depois uma linha de quatro: Bernard na direita, Ramires e Paulinho por dentro, Neymar na esquerda. Com Jô à frente.

Tudo bem que a Austrália facilitou: nunca deu trabalho, permitiu que os dois “volantes-goleadores” pudessem atacar sem se preocupar com fechar espaços e cobrir laterais. Feita essa ressalva, foi interessante.

Paulinho e Ramires jogaram juntos na estreia de Scolari, contra a Inglaterra, mas eram os dois volantes, sem nenhum marcador como Luiz Gustavo ou Fernando por trás. O Brasil perdeu por 2 a 1 e Felipão nunca mais os escalou juntos _até hoje.

Deu certo. Oscar ainda é dúvida para o jogo contra Portugal na terça-feira. Se não jogar, é provável que Felipão repita a formação do Mané Garrincha (com a exceção de Marcelo, também lesionado).

“Eu treino, vocês assistem, não tem nada de mirabolante que eu possa inventar”, disse o técnico ontem. O Brasil tinha um 4-2-3-1 bem definido, bem claro. Agora, pode ter outra forma de jogar.

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Time de Scolari só joga quando vale

Por Martín Fernandez
07/09/13 11:58

David Luiz treina em Brasília – Bruno Domingos/MowaPress

 

A seleção brasileira tem duas oportunidades interessantes nos próximos dois compromissos: hoje contra a Austrália em Brasília e na terça-feira contra Portugal, em Boston.

Nos 13 jogos que fez neste ano, todos sob ordens de Luiz Felipe Scolari, ficou evidente que há dois times. Um quando a disputa vale alguma coisa, outro quando se trata de amistosos.

Números compilados pelo sempre ótimo Fábio Tura, do Datafolha, mostram o tamanho da diferença de desempenho. Foram cinco jogos pela Copa das Confederações e oito amistosos.

Quando vale: 5 jogos, 5 vitórias, 100% de aproveitamento, 14 gols marcados (média de 2,8), 3 gols sofridos (0,6).

Quando não vale: 8 jogos, 2 vitórias, 4 empates, 2 derrotas, 42% de aproveitamento, 15 gols anotados (1,9), 10 sofridos (1,25).

Cabe lembrar que uma dessas partidas foi contra a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra, sem altitude, um evento um tanto bizarro, marcado por politicagem, para os quais os times nem treinaram. O Brasil ganhou por 4 a 0.

Há outros números interessantes que revelam mais dedicação: 22 faltas cometidas por partida na Copa das Confederações, contra menos de 15 em média durante os amistosos.  A pontaria do time também melhorou muito nas partidas oficiais: 48% das finalizações foram no alvo (ante 34% em jogos como o de hoje).

A seleção tem sete amistosos programados antes da convocação para a Copa do Mundo. “É difícil, mas a gente tem que encarar esses jogos como se fossem valendo, precisa ter foco, levar a sério”, disse o capitão Thiago Silva ontem.

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Careca quer Pato com a 9

Por Martín Fernandez
05/09/13 13:27


 

A 9 da seleção na Copa do Mundo de 2014 tem que ser de Alexandre Pato. A opinião é de um dos sujeitos que mais conhece a camisa e o ofício de fazer gols pelo Brasil: Antonio Oliveira Filho, 52, o Careca. Ex-jogador de Guarani, São Paulo e Napoli, disputou as Copas de 1986 e 1990, nas quais anotou sete gols.

Careca esteve ontem no Parque São Jorge, sede do Corinthians, para apoiar o movimento de oposição à Conmebol encabeçado por Maradona, Romário, Francescoli e Andres Sanchez. Após o evento, topou gentilmente falar ao blog sobre seleção.

O Brasil já não tem mais os centroavantes extraclasse que já teve um dia?
É que pintaram novas características, esquemas diferentes. Na minha época se jogava com dois atacantes abertos e mais um centroavante de referência, mais ele finalizando. Depois eu peguei outra fase, jogando com dois jogadores enfiados. Hoje só joga um, só um com a obrigação de fazer o gol. Por isso talvez perdemos um pouco a referência. Mas temos grandes jogadores.

Quem deve ser o camisa 9 da Copa?
Hoje temos um jogador, que passou por problemas particulares, mas que voltou para o Brasil e para a seleção, que é o  Pato. Vive um momento especial no Brasil, no Corinthians. É claro que a precisa dar um tempo para a adaptação dele ao Brasil, mas quando vai à seleção é muito respeitado. Vamos ver nesses amistosos aí, espero que dê muito certo, que ele possa ser titular da seleção. Vejo que ele pode se enquadrar no esquema, ele tem todas as qualidades. É diferenciado tecnicamente, é completo, tem perna direita, esquerda, cabeceio, se movimenta, tem domínio, abre espaço, tem controle de bola.

É o jogador mais parecido com você?
Eu acho que é. Falamos do Damião, do Fred, que tecnicamente é muito bom, mas eu era mais veloz. Ele [Fred] é mais de área, matador. Mas eu acho que o Pato tem muito a ver comigo. Espero que ele seja o camisa 9.

Qual é teu gol preferido com a seleção?
Tem vários. Talvez não num Mundial, mas teve um Brasil e Argentina na Fonte Nova, em que fiz um gol de bicicleta. E por ter sido contra a Argentina, pela rivalidade, foi meu gol mais bonito.

 

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A seleção tem elenco?

Por Martín Fernandez
04/09/13 09:44

Ramires treina em Brasília – Bruno Domingos/MowaPress

As lesões e os consequentes cortes de Daniel Alves, Hulk e Fred vão obrigar Luiz Felipe Scolari a mexer bem na sua seleção brasileira ideal. Na Copa das Confederações, o treinador conseguiu fazer o que faltou a Mano Menezes: armou uma forma de jogar, repetiu o time, insistiu nos mesmos caras.

O resultado todo mundo conhece.O outro lado dessa moeda é a escassez de opções realmente confiáveis de que Felipão dispõe fora de seu onze preferido. Hoje não há um reserva para Oscar, por exemplo.

Nos momentos agudos da Copa das Confederações, foram os titulares-titulares quem resolveram as broncas: Júlio César pegou o pênalti de Forlán, Paulinho meteu o gol de cabeça que acabou com o sofrimento ante o Uruguai, David Luiz salvou a bola em cima da linha na final, Neymar e Fred destruíram a Espanha.

Bernard entrou bem na semifinal, Dante supriu a ausência de David Luiz contra a Itália, Jô fez gols contra Japão e México, mas ainda não rolou aquele momento-Kleberson-na-Copa-de-2002, aquele cara que começa o torneio no banco e ganha de vez um lugar no time.

A seleção tem ótimos jogadores no banco. Chegou a hora de usá-los. Scolari chamou o veterano Maicon para criar uma sombra a Daniel Alves na lateral direita e vai dar ele duas chances valiosas contra Austrália e Portugal. Jô ou Pato vão substituir Fred.

A vaga de Hulk, em teoria, seria disputada por Bernard e Lucas. Mas não me surpreenderia se, contra Portugal, o treinador colocasse Ramires por ali, na direita, ajudando a cercar Cristiano Ronaldo.

 

 

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Desfalques: a culpa é dos clubes

Por Martín Fernandez
03/09/13 11:28

Quando a CBF anunciou ontem a convocação de Pato para o lugar de Fred (machucado), nove entre dez corintianos passaram a amaldiçoar Luiz Felipe Scolari.

Entre hoje e a próxima quarta-feira, quando estará a serviço da seleção para os amistosos ante Austrália e Portugal, Pato perderá três partidas do Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.

O problema se agrava porque o outro centroavante do time, Guerrero, está convocado pela seleção peruana e perderá os mesmos três jogos (contra Inter, Náutico e Botafogo).

A culpa pelos desfalques no Corinthians não é de Felipão, como não era de Mano Menezes. Muito menos de Sergio Markarian, técnico da seleção peruana. Um precisa preparar sua seleção para a Copa do Mundo, o outro tenta se classificar para o Mundial.

A culpa é dos clubes. São os clubes os responsáveis pelas ausências de Jefferson, Lodeiro, Jô, Forlán, Henrique, Valdivia, Eguren, Marcelo Moreno, Marcos González, de todos os que vão defender suas seleções nos próximos dez dias.

É desnecessário repetir que a CBF não se importa com a qualidade de seu principal campeonato _ou não permitiria que tantos jogos importantes fossem disputados sem tantos jogadores importantes. O ponto aqui é o papel dos times.

O calendário de 2013 do futebol brasileiro foi divulgado há mais de um ano. As datas-Fifa são conhecidas com antecedência ainda maior. Já é possível saber que haverá jogos de Eliminatórias para a Copa da Rússia entre 3 e 11 de outubro de 2016. Isso não pode ser surpresa para quem lida profissionalmente com o jogo.

José Maria Marin disse na última sexta-feira ser contra a criação de uma Liga “porque as portas da CBF estão abertas para os clubes.” Algum clube sugeriu a interrupção do Brasileiro durante as datas-Fifa? Na CBF, ninguém ouviu.

Quando negociava para contratar Neymar, o Barcelona usou a seleção contra o Santos. Os emissários do clube catalão argumentaram que, se ficasse no Brasil, o jogador seria desfalque constante por suas convocações ao time nacional.

Hoje Neymar está em Brasília, como Daniel Alves. Como Messi e Mascherano com a Argentina, Alexis Sanchez com o Chile, Song com Camarões e sete espanhóis estão com a Espanha.

No Barcelona ninguém reclama _ao contrário, o clube celebra essa exposição_ porque lá os campeonatos param. Aqui, quem tem os melhores jogadores é punido. No limite, a CBF colabora para o êxodo.

No mesmo evento em que disse estarem abertas as portas da CBF, Marin fez piada com a falta de união dos clubes: “A Liga muitas vezes tem uma dificuldade, porque tem mais candidatos a presidente da Liga do que [interessados] em formar a Liga”.

Quem pode dizer que o cartola está errado?

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Três perguntas para Henrique

Por Martín Fernandez
02/09/13 11:52

Dos 22 jogadores chamados por Felipão para enfrentar Austrália e Portugal, nenhum foi tão contestado quanto Henrique. Afinal, seu time está na Série B do Campeonato Brasileiro, e muita gente aponta que sua melhor fase no Palmeiras foi em 2012, quando jogou como volante.

“Eu prefiro jogar, na posição que o Palmeiras ou a seleção precisarem”, diz Henrique ao blog. “Mas minha posição de origem é a zaga”. Mesmo sabendo que a concorrência é dura por um lugar na seleção, o jogador de 26 anos acredita que pode chegar à Copa do Mundo jogando pelo Palmeiras.

Você esperava ter sido convocado, mesmo estando na Série B?
Sempre fico na expectativa de ser lembrado pela seleção. O Felipão me conhece e já havia me chamado em outra oportunidade neste ano. Então, independentemente do campeonato que esteja disputando, sempre trabalho forte para poder ser chamado.

Você teve chance de ir para outros times, mas ficou no Palmeiras. Por quê?
O Palmeiras é sempre uma grande vitrine para os jogadores que querem chegar à seleção brasileira. É um clube de grande visibilidade. Falei várias vezes que queria continuar no Palmeiras, que estava feliz aqui e queria prosseguir com o trabalho que estava sendo feito. Essa convocação é mais um sinal que eu e o Palmeiras estamos no caminho certo. Me sinto bem aqui, o clube faz parte dessa convocação.

Você acha possível chegar à Copa do Mundo sem sair do Brasil?
Quero fazer o meu trabalho no Palmeiras e deixar para o Felipão decidir. Ele me conhece, existem outros jogadores que atuam aqui no Brasil e tenho certeza que [o treinador] dará chance a todos.

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Marin joga Ronaldinho no colo de Felipão

Por Martín Fernandez
30/08/13 13:41

O presidente da CBF, José Maria Marin, aprovou a volta de Ramires à seleção brasileira. O volante do Chelsea, que o próprio cartola havia vetado no time de Felipão, foi chamado para os amistosos contra Austrália e Portugal agora em setembro.

“O Ramires vai ter oportunidade, vai depender exclusivamente dele, não existe nada de ordem pessoal acima do interesse maior, que é a seleção brasileira”, disse o cartola nesta sexta-feira, sorridente, aliviado por falar de futebol depois de ter sido massacrado por Paulo André e Raí num debate em São Paulo. 

O cartola deixou o tom conciliador quando perguntei sobre Ronaldinho. “Eu não falo sobre jogador. Aí é o Felipe Scolari que fala, é o Felipe Scolari que fala”, respondeu, fiel a seu costume de nunca mencionar o primeiro nome do treinador da seleção.

Faltam poucas convocações antes da Copa do Mundo do ano que vem. Kaká tem se movimentado para tentar voltar ao time da CBF. Marin confirmou que Ronaldinho, por enquanto, continua muito distante.

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Kaká fez tudo que Felipão queria

Por Martín Fernandez
30/08/13 08:59

Ao afirmar diante dos microfones que não quer mais ficar no Real Madrid porque “não tem espaço”, Kaká fez tudo que Luiz Felipe Scolari espera de um jogador de seleção.

Há duas semanas, com a seleção reunida na Suíça, Luiz Felipe Scolari deixou claro que “quem não jogar no clube vai ter mais dificuldade em ser chamado”.

Felipão disse ainda que “não era hora de pensar no lado econômico”. Kaká é um dos jogadores mais bem pagos do mundo, fatura 9 milhões de euros por temporada, e está disposto a abrir mão de parte dessa grana para jogar.

Há lugar para Kaká no time de Scolari. Repare na convocação para os jogos contra Austrália e Portugal. Só há um meia-meia, o cara que joga por dentro na linha de três logo atrás do centroavante: Oscar.

Na Copa das Confederações, o reserva da posição foi Jadson. O são-paulino ficou pelo caminho, tragado pela péssima fase do clube _não foi chamado depois do torneio.

Ao contrário de Ronaldinho, que enfrenta resistência na comissão técnica por problemas disciplinares, Kaká tem questões técnicas e físicas a responder. Se jogar com frequência e se mantiver saudável, é provável que tenha mais chances.

Faltam só duas convocações neste ano. Em outubro, a seleção joga em Seul contra a Coreia do Sul e em Pequim contra Gana ou Zâmbia. Em novembro, faz uma turnê pelos EUA, ainda sem rivais definidos.

Em 2014 há apenas uma data-Fifa disponível antes da definição do grupo que disputa a Copa. Kaká quer jogar o Mundial e deixou isso claro ontem. Falta achar um time que o ponha mais em campo do que banco.

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