O efeito pedagógico da pancadaria
11/09/13 05:03Jogos de futebol podem ser absolutamente alheios a tudo que os cercam, diferentes de toda expectativa. Brasil vs. Portugal: até a bola rolar, não poderia ser algo mais apropriado para ilustrar o termo “amistoso”. A seleção venceu por 3 a 1 em Boston.
Os portugueses vinham de uma guerra contra a Irlanda do Norte, pelas Eliminatórias; viajar aos EUA era um alívio em meio à tensão provocada pelo risco de ficar fora da Copa do Mundo.
Os brasileiros tinham vários desfalques, haviam goleado a Austrália por 6 a 0; o técnico Luiz Felipe Scolari e a maioria desses jogadores ainda desfruta do título da Copa das Confederações.
O jogo seria num palco neutro, com as torcidas misturadas, e sem Cristiano Ronaldo _o que de cara já evitou que a partida fosse tratada como um duelo entre ele e Neymar.
Mais: os portugueses, assim como os brasileiros que atuam na Europa (e Felipão), voariam de Boston a Lisboa no mesmo voo. E havia o clima de cordialidade que sempre envolve Felipão e a seleção portuguesa, que ele dirigiu de 2003 a 2008.
Ouvido o apito inicial, tudo isso ficou de lado e começou a carnificina. Pepe e Bruno Alves, zagueiros lusos, exibiram um vasto repertório, que incluía cotovelada e pisão a rival caído.
Bernard disse que o jogo foi mesmo duro, mas absolveu Bruno Alves, seu algoz. “Não acho que ele tenha feito de propósito [o pisão], porque ali ele está representando seu país.”
A comissão técnica celebrou o efeito educativo da pancadaria. “O mundial é pior que isso”, disse Felipão. “Por isso que é bom jogar esse tipo de amistoso. Foi um jogo mais ríspido do que o normal.”
O preparador físico Paulo Paixão também viu um lado positivo no jogo brusco. “Sem Eliminatória, um jogo como esse ajuda. A rivalidade ali dentro é muito forte”, disse. “Mas está todo mundo inteiro.”
Realmente os portugueses estavam batendo da medalhinha pra cima.
Pepe e Bruno Alves não são de todo Portugueses… Pepe é Brasileiro e Bruno Alves é filho de Brasileiro!!!
É verdade, Manuel, tem isso ainda… Obrigado pelo comentário. Abs
:like:
A partir do momento que representam a seleção de Portugal, para mim são portugueses!
Exatamente! Jogam para Portugal e nao há o que discutir. 😉
Sim, nascido no Brasil, mas nao jogam na nossa selecao. E claro, Pepe raivoso de que no nosso futebol nao teve lugar para ele. 😉 O Barcelona treme quando dos seus jogos contra o RM, porque quando o Pepe se aproxima do Iniesta ou do Messi, uma perna partida pode ser o rápido resultado.
gostei bastante da celeção – parece que desta vez o FILIPÃO conseguiu acertar – tomara que não mude mais os jogadores –
Gostou do quê, meu amigo? “Celeção?” Fala serio….
matéria boba.
Ô.
Bobagem dizer que pepe e bruno alves não são “de todo” portugueses..Eles hoje são inteiramente portugueses,pois a muito vestem a camisa da seleção e trabalham com orgulho por ela.Este tipo de comentário suscita somente como preconceituoso e xenófobo, bem em consonância com o pensamento facista de muitos europeus hoje propagam.
Eu sou Português (de todo) nasci em Portugal, moro em Portugal, o meu pai era Português a minha mãe era Portuguesa .. assim como os avós , bisavós, trisavós …. maternos e paternos. Julgo que não acontece o mesmo com Pep e B. Alves?
Eu só respondi a um texto.. e perdoe-me Martín Fernandez, esse sim eivado de algum preconceito porque senão o que dizer de termos como “carnificina” , “algoz” etc., dificilmente em Portugal e em situações idênticas seria escrito um texto com este tipo de linguagem ofensiva, o que me levou obviamente a não gostar e estar no meu direito de dizer como vocês dizem “ Olha lá quem deu cacete não é Português não é brasileiro de Portugal “ mas pelos visto isto é xenofobia… a xenofobia por vezes é nuito conveniente não haja dúvida… ah era só para dizer não sou jornalista … até porque nota-se pela minha linguagem pouco cuidada e obtusa… o meu negócio são números… o que não sou é burro “graças a Deus né”
Oi Manuel, obrigado pelos comentários aqui. Este é um blog sobre futebol, no qual eventualmente vão aparecer metáforas e termos que podem parecer despropositados _falar que o excesso de faltas é uma “carnificina” é como dizer que tal gol foi “uma pintura”. Não acho que isso tenha a ver com xenofobia ou precoceito. Volte sempre, abs.
Prezado Sr. Manuel Cunha,
Antes de tudo, me desculpo pela falta de ortografia na minha escrita. Como moro em outro país, nao tenho todos os sinais gráficos do portugues.
Gostaría de pontualizar que aqui os comentários se devem a dois jogadores de nacionalidade portuguesa, os dois zagueiros aqui citados tem passaporte portugues e jogam para a selecao portuguesa. Se sao nascidos brasileiros, se tem pai brasileiro, nao é o ponto em questao. Pep é um jogador extremamente perigoso e pode causar sérios danos. Há muitos videos de suas atuacoes no youtube. É só olhar! Esse sujeito é violento e muito agressivo. Seu jogo no Real Madrid conheco bem. Já deveria ter sido expulso do esporte há muitos anos! Feliz sou de que nao joga para o Brasil, nao precisamos desses que podem SIM causar uma boa ‘carnificina’ no gramado. Aqui falamos de esporte, artigo de opiniao, num blog, onde a linguagem alegórica ou a metáfora estao permitidas e sao bem-vindas! Se o senhor se sente tao ofendido, tao doido, pois a ler outras páginas, outros artigos mais neutros. Quem se interessa em saber se o senhor é filho, neto, bisneto e nao sei o que de portugues. Aqui estamos falando de futebol! De zagueiro temos Thiago Silva e David Luiz, defesas inteligentes e elegantes. Com eles ganhamos em Boston. O resto sobra!
Saudacoes,
Sou português, mas acho que vocês têm toda a razão. A selecção brasileira é bem superior à portuguesa, penso que o único jogador português que teria lugar no vosso time, sería exactamente o Cristiano Ronaldo, que quanto a mim é mais craque do que Neymar (ainda é um jovem).
Por mim na selecção portuguesa só deveriam jogar portugueses ou lusodescendentes. Não por xenofobia, apenas por nacionalismo e orgulho.
Por ultimo, não acho nada que sejamos países irmãos. Somos culturas completamente diferentes, apenas temos de nos respeitar.
Tenho tanto respeito pelo Brasil como pela a Argentina ou o Paraguai.