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Perfil Martín Fernandez é repórter de Esporte, cobre a seleção desde a Copa de 2010

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Felipão e a arte de desagradar o chefe

Por Martín Fernandez
22/08/13 11:50

Danilo Verpa/Folhapress

Quando dá palestras a seus jogadores, Luiz Felipe Scolari gosta de repetir uma frase retirada de manuais de motivação: “A fórmula para o sucesso eu não sei. A do fracasso é tentar agradar a todos.”

Ao convocar a seleção para os amistosos contra Austrália (Brasília, 7.set) e Portugal (Boston, 10.set) o treinador mostrou que leva tal enunciado a sério, ainda que eventualmente o alvo do desagrado seja seu chefe.

Há um mês, o presidente da CBF detonou o volante Ramires numa entrevista ao jornal “O Globo”. Deu a entender que o volante do Chelsea, como Ronaldinho, estava fora dos planos para a Copa do Mundo.

Lembrança rápida: Ramires foi cortado do amistoso contra a Rússia, em março, em Londres, por ter se apresentado com um dia de atraso. O volante estava lesionado, mas apareceu em fotos de um jantar publicadas em redes sociais por sua esposa, o que contrariou a comissão técnica e a cúpula da CBF.

O episódio custou a Ramires uma vaga na Copa das Confederações. A mulher do jogador xingou muito no Insagram _chegou a chamar a CBF de “máfia”. Quando as portas pareciam fechadas de vez, o Chelsea se desculpou com a CBF, o jogador conversou com Scolari e o resultado foi sua volta a seleção.

“Não é o Marin quem convoca”, disse Felipão ontem. “Quando ele me convidou para ser técnico, me deu totais condições para trabalhar. Eu é que faço a convocação.” Disse ainda que a lista estava com o cartola desde a véspera e que não houve veto.

É a segunda vez que convocações deixam Marin em saia justa. Em abril, Scolari levou o jovem goleiro Matheus, do Corinthians, para ser reserva no amistoso contra a Bolívia em Santa Cruz de la Sierra.

As justificativas do treinador foram aceitáveis: Matheus é promissor, fora indicado pelo técnico da seleção sub-20 [Gallo] e, no mais, não faria sentido privar um time da Série A de seu goleiro, já que o titular do Brasil seria Jefferson.

Mais do que tudo isso, Matheus é o goleiro que teve a medalha de campeão da Copa São Paulo embolsada por Marin. Felipão obviamente não é um incendiário, um provocador ou opositor. Mas mostra que agradar ao chefe não é a primeira de suas preocupações.

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